domingo, 22 de junho de 2014

Sugestão da Semana: O Lado Bom da Vida, de Matthew Quick e P.S. Eu te Amo, de Cecilia Ahern

Olá pessoal!

Depois de mais de uma semana longe do blog, eu voltei!
Esses dias tem sido complicados para mim, estou com uma gripe que faz mais de mês que tento me livrar, e apesar de agora estar bem melhor do que estava a uns dias atrás, minha saúde oscila, fazendo com que me sinta sem disposição para nada, inclusive para escrever para o blog.
Então para compensar a minha ausência, ao invés de uma, irei postar duas sugestões. Isso mesmo, sugestão dobrada!
O que eu escolhi para deixar como dica para vocês essa semana foram dois livros: O Lado Bom da Vida, de Matthew Quick, e P.S. Eu Te Amo, de Cecilia Ahern. Irei explicar porquê.

O Lado Bom da Vida, é um livro de Matthew Quick, de 255 páginas e aqui no Brasil ele é fornecido pela editora Intrínseca. Conta a história do Pat Peoples, um ex-professor, que vê que terá que reconstruir sua vida (e sua imagem) após sair de uma instituição psiquiátrica. Tudo isso sempre visando reconquistar sua mulher, a tããão amada Nikki.
O que mais me chamou atenção nesse livro e tenho certeza que irá chamar a sua também, é o jeitinho do Pat. Sua nova forma de lidar com a vida, seu otimismo, o amor pelo time de futebol, suas expressões que viram uma espécie de bordões do personagem, sua força de vontade e até mesmo seus surtos e inclusive a sua forma de tentar não surtar. Ele é muito fofo, e todas às vezes em que ele demonstra o quanto está tentando ser um homem melhor para reconquistar a Nikki, no faz ver como o amor age de forma poderosa na vida das pessoas.
Outra personagem ótima é a Tiffany, que é uma "amiga" que o Pat faz ao decorrer da história. Ela chega a irritar e não vou dizer porque para não correr o risco de soltar spoilers (por isso leiam para entender! ahaha). Mas sério, no final das contas ela se mostrou ótima e fundamental para a reabilitação mental do Pat. Os outros personagens do livro também são marcantes como a mãe de Pat, seu irmão, o seu analista e o seu pai, (este último chega a ser o mais irritante de todos).
O final, para mim, foi totalmente diferente do que eu imaginava quando comecei a ler o livro, mas posso dizer sem sombra de dúvidas que me agradou muitíssimo. Nem tudo sai como a gente espera, mas ser surpreendido pelas revira-voltas da vida pode ser um desfecho melhor. Foi o que aconteceu com Pat. É claro que sua forma otimista de ver a vida ajudou bastante... Leiam e entenderão!

P.S. Eu te Amo, foi escrito pela formada em jornalismo (*-*) Cecilia Ahern, tem 368 páginas, e aqui no Brasil ele é distribuído pela editora Novo Conceito. Conta a história de Holly Kennedy, que aos 30 anos se vê sem o seu marido, Gerry, por quem era extremamente apaixonada, lhe fazia muito feliz e pretendia ficar por um tempo muito maior comparado ao que lhe fora fornecido. Gerry falece devido a um tumor no cérebro, deixando a Holly 10 cartas póstumas, a guiando com tarefas, ora divertidas, ora complicadas, mas sempre com a intenção de ajudá-la a seguir adiante sem ele.
Quanto a minha experiência pessoal com esse livro: lágrimas. O livro me fez chorar em muitas partes. Criei uma empatia muito forte pela Holly; não dá para ler o livro sem tentar se imaginar no lugar dela. A história de Holly tentando seguir com a vida sem o seu Gerry é emocionante, mas não se preocupe: não é aquela coisa melosa. Holly é uma pessoa real (dentro do universo ficcional, lógico. Bem, vocês entenderam o que eu quero falar! rs) com sentimentos reais, tendo que lidar com situações que acredito eu, são similares as que uma pessoa que enfrenta uma grande perda tem que lidar. E antes que vocês pensem que eu recomendei esse livro só para vocês entrarem em um desespero de mar de lágrimas, keep calm, o livro tem situações e muitos personagens engraçados. Os amigos e família de Holly são alguns dos responsáveis por boas risadas e por darem grande apoio a nossa heroína. Não é só drama.
Holly tem que lidar com as mesmas situações de sua vida, mas o que muda tudo, é ela estar sem seu marido. Conseguir sair para se divertir com seu grupo de amigos, com os quais ela nunca esteve sem Gerry. Acordar todos os dias sem ele ao seu lado. Sentir falta até mesmo das pequenas brigas por causa de quem vai apagar a luz na hora de dormir. Holly que se sente devastada e sem saber o que fazer, recebe algumas semanas após a morte de seu marido, uma caixa contendo dez cartas de Gerry, uma para cada mês, de março até dezembro. Gerry deixa mensagens ajudando Holly, dando forças e fazendo-a realizar tarefas, e durante este período, é praticamente para as cartas dele que ela vive, pois é a forma de senti-lo perto dela.

Apesar de temáticas, abordagens e escritas diferentes, para mim, a mensagem de ambos os livros é praticamente a mesma: seguir em frente. Pat tendo que reconstruir a vida após passar problemas psiquiátricos, Holly tendo que lidar com a vida sem o seu grande amor. Viver não saiu da forma como eles planejaram, mas eles conseguiram driblar as adversidades e encontrar novas rotas de felicidade. O importante é lidarmos com os obstáculos de cabeça erguida e não desistir nunca da nossa felicidade e acho que os dois livros conseguiram transmitir essa ideia com êxito. Por isso, RECOMENDO!
Há também as adaptações cinematográficas de ambos os livros, que apesar de serem um pouco diferentes dos livros, também são muito boas e com ótimos atores e atuações. Os filmes também estão recomendados!

Espero que vocês tenham gostado da dobradinha desta semana! Até a próxima!

Beijos e queijos :*

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